Temos estado ausentes pelo blog... mas só no blog mesmo!
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Uma casa aberta às crianças em Timor, mais precisamente na quarta montanha à esquerda, quem vem de Díli... perdida algures numa vila chamada Aileu, Aisirimou
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Tem sido muito o trabalho e uma maior ausência por aqui. Uma das vertentes na qual temos estado a trabalhar é a angariação de fundos. A Casa Aberta depende de pequenos donativos para continuar a funcionar. Temos, por isso, alguns produtos produzidos pelos nossos voluntários, cuja venda reverte 100% a favor da Casa Aberta. Atualmente temos porta-chaves e bolsas/estojos feitos em tecido típico da região. Podemos fazer entregas no Porto e em Lisboa ou, em alternativa, por correio. Contacte-nos!
No domingo acordámos sobressaltados com as notícias que nos chegavam de Díli. O ciclone tropical que atingiu principalmente a costa norte do país deixou, à sua passagem, um cenário de devastação. As fotografias divulgadas fez-nos pensar no pior. Além dos nossos amigos em Díli e Dare, entrámos em contacto de imediato com Aileu, mas sem resposta. Tememos o pior. Aileu Vila escapou quase ileso e as nossas professoras estão bem, bem como a nossa escola. Aileu está praticamente isolada devido ao bloqueio de estradas e tem eletricidade intermitente. Não obstante, a escola continua a decorrer com toda a normalidade.
O mundo atravessa tempos muito difíceis e Timor não é exceção, com a agravante de ser um país que ainda tem um longo caminho a percorrer rumo ao desenvolvimento. Temos sonhos parados desde há mais de um ano e não sabemos ainda o que nos espera. Mas uma coisa é certa: a nossa Casa Aberta às Crianças continua de braços abertos. As nossas incansáveis professoras mantêm-se firmes na missão que assumiram perante as crianças de Aileu, perante o G.A.S.Porto e perante o Ministério da Educação de Aileu. Estou profundamente grata por esta dedicação; emociona-me esta resiliência - tão característica do povo timorense. É certo que temos sonhos parados, mas o maior sonho concretizou-se há já 13 anos e esse já ninguém nos rouba.
A Mafalda passou o último ano a lecionar num pré-escolar em
Saboria, uma aldeia a cerca de 30 min a pé da nossa escola, onde também o
G.A.S.Porto já lecionou. Apesar de ter estado fora, a Mafalda continuou a apoiar-nos
na preparação das matérias. A Mafalda regressou este ano à nossa escola e agora
é a Lourença que está a lecionar em Saboria. Não obstante, a Lourença continua sempre
presente. Além de ter de preparar as matérias para a escola onde ensina, ainda
nos ajuda na preparação das nossas. Isto é prova de que fomos bem-sucedidos na
construção dos pilares fundamentais na nossa escola: a coesão, a amizade, a
lealdade e a entrega. Sem estes valores entre estas três mulheres, não teria
sido possível chegar onde chegámos. Sem estas três mulheres, não teria sido
possível chegar onde chegámos.