quinta-feira, 28 de maio de 2015

Aileu - parte I

No sábado lá partimos nós rumo a Aileu... eu, a já nossa conhecida Inês e o companheiro, o Tiago.

A minha expetativa era muita... tinham-se passado alguns meses. E a ida a Aileu foi antecedida por uma notícia terrível no dia anterior: a professora Lúcia tinha tido um acidente de mota e a única informação que tínhamos era que tinha batido com a cabeça numa pedra.

Fomos a casa da Lúcia para obtermos informações do marido... mas, para grande surpresa, fomos recebidos por ela. Esteve internada no hospital de Ainaro e tinha regressado a Aileu na manhã de sábado. Ficámos a saber que não foi acidente e que foi ela que caiu simplesmente quando seguia na parte traseira da mota, com uma das filhas e o primo. Atribuí a queda a um desmaio, mas ela antecipou-se e contou-me o que uma vizinha lhe tinha dito: é frequentemente caírem pessoas das motas naquele local devido às forças dos restos mortais de vítimas da ocupação indonésia, cujo paradeiro ainda se desconhece.

Verdade ou não, o que é certo é que a Lúcia apareceu toda coberta com um manto para tapar os ferimentos, mas era visível o inchaço e o sangue na cara e no braço. No dia seguinte voltei a visitá-la e já conseguia abrir o olho esquerdo, por isso aproveitámos para tirar uma fotografia.


Depois da visita à Lúcia, dirigimo-nos à Casa Aberta, onde fomos recebidos pelas manas do ISMAIK, pela Lourença e pelo Maxi.


Antes de a Inês e o Tiago regressarem a Díli fomos visitar a horta do ISMAIK, construída graças ao grande amor da Mana Ala pela terra.

Ficamos hoje por aqui... amanhã contamos o resto.


1 comentário:

  1. É sempre bom regressar onde nos sentimos bem. O projeto das sementinhas, os seus propósitos, mas, acima de tudo, as pessoas que todos os dias lutam por ele, são o mais importante.
    Obrigada por, mais uma vez, me dares a oportunidade de visitar as Sementinhas!
    Ass: Inês

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