Uma casa aberta às crianças em Timor, mais precisamente na quarta montanha à esquerda, quem vem de Díli... perdida algures numa vila chamada Aileu, Aisirimou
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Iniciativas
Mais um dia de trabalho a preparar os cartazes da motricidade (e cá está a futura mamã... já se vê). Estes cartazes são um dos trabalhos-de-casa que terão de usar nas aulas até Agosto e apresentar na formação de Agosto. Tem sido engraçado vê-las a trabalhar, porque desta vez fiz mesmo questão de não ser eu a fazer. Andamos nestes cartazes há pelo menos 3 reuniões, porque achei que elas deveriam perceber que têm de se esforçar e querer ser melhor. Se está bem, porque não fazer melhor? Se calhar o nosso problema é que aqui ficamos sempre contentes com o mínimo "Ah, pelo menos fizeram.", mas porque não exigir um pouco mais? Não estaremos a contribuir para a preguiça? Sinto, por exemplo, que a D. Lúcia tem evoluido muito, vem com iniciativas próprias e vejo a sua dedicação. Ainda no outro dia construiu uma caixa de areia para a sala de aula para treinar a motricidade, sem eu dizer nada (aliás, eu tinha dito que como ainda não tínhamos as bandejas, que não era preciso).
A D. Mafalda é muito mais velha, por isso a evolução é mais lenta. Mas ainda na semana passada, cujo tema era a higiene oral, desencantou uns materiais para as crianças construirem um dente saudável (e na foto vêem o resultado). Na semana anterior, em que falámos das cores vermelho e amarelo, pintáram um sol.
No ATL tem havido também mudanças por iniciativa da Lourença. Foi falar com pais de outras localidades lá perto, incentivá-los a trazer as crianças para o ATL. Resultado: 40 crianças na aula seguinte. Também cheia de ideias, pediu-me se lhe arranjava um dossier com alguns materiais...
E, como prometido, cá está a fotografia das toalhas adquiridas através dos Presentes Solidários, penduradas nos famosos cabides. As borboletas são a turma da D. Lúcia, os sóis a turma da D. Mafalda.
O nosso recreio teve também melhorias... para que certos pneus não fossem usados como vasos, os mesmos foram enterrados (e não foi minha iniciativa, mas sim de uma das manas!)
O Nuno foi comigo e esteve a "tentar" resolver algumas falhas no tecto falso, por causa da entrada dos ratos. Mas não há muito mais a fazer com aquela casa se não destruí-la e construir de novo.
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